Embora a medida favoreça o mercado, setor esperava a desoneração permanente do imposto
Mauricio Lima
Vergalhão é um dos materiais que terá isenção |
O Plano Brasil Maior, nova política industrial do Governo Federal para o período entre 2011 e 2014, prevê, entre uma série de medidas, a prorrogação do prazo da isenção do Imposto sobre Produtos Industrializados (IPI) para bens de capital, materiais de construção, caminhões e veículos comerciais leves até dezembro de 2012.
Os descontos estão em vigor desde março de 2009 e beneficiam os principais itens da construção civil, como cimento, tintas, argamassas, cerâmicas, revestimentos, vergalhões, fechaduras, dobradiças, chuveiros, grades de aço, pias, louças de banheiro, entre outros.
De acordo com Melvin Fox, presidente da Associação Brasileira da Indústria de Materiais de Construção (Abramat), a prorrogação deve contribuir para que a construção civil tenha um ano mais eficiente e que o programa Minha Casa, Minha Vida evolua, mas o setor espera a isenção fiscal permanente para os materiais de construção: "Sugerimos ao ministro Guido Mantega que essa redução se tornasse permanente ou que, pelo menos, tivesse um prazo indeterminado, porque o programa Minha Casa, Minha Vida vai até 2014 e os descontos ajudariam na sua execução. Ele se mostrou disposto a estudar", explica Fox.
No semestre passado, as vendas de materiais apresentaram crescimento de 0,58% em relação ao mesmo período do ano anterior. Com a desoneração do IPI, a alta no ano deve chegar a 5%. "Também estamos confiantes com o avanço das obras do programa Minha Casa Minha Vida, com as obras da Copa do Mundo 2014, e as demais obras que resultam da elevada disponibilidade de crédito e do elevado nível de emprego no país", finaliza Fox.
Os descontos estão em vigor desde março de 2009 e beneficiam os principais itens da construção civil, como cimento, tintas, argamassas, cerâmicas, revestimentos, vergalhões, fechaduras, dobradiças, chuveiros, grades de aço, pias, louças de banheiro, entre outros.
De acordo com Melvin Fox, presidente da Associação Brasileira da Indústria de Materiais de Construção (Abramat), a prorrogação deve contribuir para que a construção civil tenha um ano mais eficiente e que o programa Minha Casa, Minha Vida evolua, mas o setor espera a isenção fiscal permanente para os materiais de construção: "Sugerimos ao ministro Guido Mantega que essa redução se tornasse permanente ou que, pelo menos, tivesse um prazo indeterminado, porque o programa Minha Casa, Minha Vida vai até 2014 e os descontos ajudariam na sua execução. Ele se mostrou disposto a estudar", explica Fox.
No semestre passado, as vendas de materiais apresentaram crescimento de 0,58% em relação ao mesmo período do ano anterior. Com a desoneração do IPI, a alta no ano deve chegar a 5%. "Também estamos confiantes com o avanço das obras do programa Minha Casa Minha Vida, com as obras da Copa do Mundo 2014, e as demais obras que resultam da elevada disponibilidade de crédito e do elevado nível de emprego no país", finaliza Fox.