Reconstrução segue à risca o projeto original e ganha um edifício anexo assinado pelo escritório Metro
Valentina Figuerola
O edifício da Galeria Leme (AU 131), no bairro no Butantã em São Paulo, será reconstruído a duas quadras de seu atual endereço, respeitando à risca o projeto original de Paulo Mendes da Rocha e Metro Arquitetos. De diferente, o novo espaço terá apenas um edifício anexo, assinado pelos arquitetos do Metro - que prometem seguir a linguagem arquitetônica da galeria, como se fosse "a extensão de uma mesma matriz", explica Martin Corullon, do Metro.
A galeria, toda de concreto aparente e fechada para o exterior, foi inaugurada em 2004, e será demolida para a construção de um edifício de escritórios da Odebrecht. A demolição acontece apenas depois que a réplica e o anexo estiverem finalizados - assim, por um curto período de tempo coexistirão dois edifícios idênticos, separados por uma curta distância.
A galeria já tinha ganho um edifício de apoio, o Estúdio Leme, no terreno em frente à galeria original, que permanecerá com a mesma função. "Ao contrário do Estúdio Leme, que fazia uma espécie de contraponto luminoso ao espaço fechado da galeria, o anexo será fisicamente conectado por uma ponte", afirma Martin.