por Constanza Martínez Gaete
Fonte: Arch Daily
Disponível em:
http://www.archdaily.com.br/ br/759575/video-da-nasa- mostra-como-se-espalha-a- poluicao-da-terra
Este
ano o nível de dióxido de carbono (CO2) em grande parte da atmosfera do
hemisfério norte superou as 400 partes por milhão. Segundo a NASA, esse
é um nível inédito mesmo durante a Revolução Industrial, momento em que
as taxas alcançaram 270 partes por milhão.
Baseando-se nisso e com o objetivo e monitorar as emissões e fluxos de CO2, a NASA criou o Nature Run, o primeiro visualizador que mostra como se espalha a poluição pela atmosfera.
Diferente
dos sistemas usados pela meteorologia, este conta com uma resolução 64
vezes maior, o que permite simular o movimento das emissões das
indústrias e dos vulcões, além do pó, vapor de água, sal marinho em
suspensão e outros tipos de partículas.
Mais informações a seguir.
Os
dados que podem ser visualizados correspondem às emissões (partículas
naturais e artificiais) ocorridas entre maio de 2005 e junho de 2007, e
inclui as condições atmosféricas.
A partir do visualizador, os pesquisadores da NASA concluíram que
as emissões de CO2 provêm, sobretudo, do hemisfério norte e que as
florestas e outros tipos de vegetação absorvem, sazonalmente, grandes
quantidades de dióxido de carbono.
Todavia, os
pesquisadores da NASA manifestaram sua preocupação já que as florestas e
oceanos podem estar atingindo sua capacidade máxima de absorção de CO2,
situação ainda mais crítica quando a vegetação morre e libera novamente
o dióxido de carbono para a atmosfera.
Apesar de
serem várias as causas do aumento de dióxido de carbono e outros gases
de efeito estufa, a NASA considera que o principal fator é a queima de
combustíveis fósseis – que emite 36 bilhões de toneladas de CO2 na
atmosfera todos os anos.
No início de 2015 o
visualizador será atualizado com os dados do satélite Orbiting Carbon
Observatory-2 (OCO-2) que a NASA lançou na atmosfera em junho passado.
Com a atualização, dados mais precisos estarão ao alcance para que sejam
desenvolvidos modelos que ajudem a prever o clima.
Via Plataforma Urbana. Tradução Romullo Baratto, ArchDaily Brasil.