Equipe ganhadora desenvolverá projeto de reforma de uma das passagens mais importantes do Plano Piloto, a que une o Setor Bancário Sul ao Setor Hospitalar
Aline Rocha
Fonte: www.pinweb.com.br
O Governo do Distrito Federal
(GDF) e o Instituto de Arquitetos do Brasil (IAB-DF) já elegeram os
vencedores do Concurso Nacional de Arquitetura - Passagens sob o Eixão. O
objetivo da competição era contratar um projeto para a reforma de uma
das passagens subterrâneas mais importantes do Plano Piloto, a que une o
Setor Bancário Sul ao Setor Hospitalar.
O grupo de arquitetos composto por Gustavo Partezani, Daniel Maeda, Diogo Esteves, Guilherme de Bivas, Ingrid Ori e Rafael Costa ficou em primeiro lugar e recebe prêmio de R$ 15 mil. Além disso, a equipe deve assinar um contrato de R$ 70 mil para o desenvolvimento do projeto executivo.
Ricardo Gusmão e Marcos André Seixas Linhares lideram os grupos que conquistaram a segunda e terceira colocações e recebem R$ 8 mil e R$ 4 mil respectivamente.
A comissão julgadora foi composta por cinco arquitetos e dois suplentes: Jayme Zettel, Frank Svensson, Guilherme Wisnik, Aleixo Furtado, Emília Stenzel, Nonato Veloso e Vicente Neto. Os critérios de avaliação levaram em conta a sustentabilidade socioambiental, a contextualização urbana e a acessibilidade, entre outros.
O grupo de arquitetos composto por Gustavo Partezani, Daniel Maeda, Diogo Esteves, Guilherme de Bivas, Ingrid Ori e Rafael Costa ficou em primeiro lugar e recebe prêmio de R$ 15 mil. Além disso, a equipe deve assinar um contrato de R$ 70 mil para o desenvolvimento do projeto executivo.
Ricardo Gusmão e Marcos André Seixas Linhares lideram os grupos que conquistaram a segunda e terceira colocações e recebem R$ 8 mil e R$ 4 mil respectivamente.
A comissão julgadora foi composta por cinco arquitetos e dois suplentes: Jayme Zettel, Frank Svensson, Guilherme Wisnik, Aleixo Furtado, Emília Stenzel, Nonato Veloso e Vicente Neto. Os critérios de avaliação levaram em conta a sustentabilidade socioambiental, a contextualização urbana e a acessibilidade, entre outros.
Confira os projetos vencedores:
1° LUGAR
Arquitetos: Gustavo Partezani, Daniel Maeda, Diogo Esteves, Guilherme de Bivas, Ingrid Ori e Rafael Costa
Arquitetos: Gustavo Partezani, Daniel Maeda, Diogo Esteves, Guilherme de Bivas, Ingrid Ori e Rafael Costa
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O projeto vencedor apresentou soluções que mantinham a escala da
cidade ao mesmo tempo em que buscavam alternativas para resolver o
conflito entre pedestres e veículos, em especial o transporte
não-motorizado. Para isso, propõe a construção de uma ciclovia de 13,5
km, que será integrada às passagens viárias e aos abrigos de ônibus.
Além disso, os arquitetos sugerem que os cafés, comércios e serviços
públicos sejam abrigados embaixo das dobras dos platôs que criam uma
cobertura impermeabilizada.
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2º LUGARArquiteto: Ricardo Gusmão
Colaboradores: Bhakta Krpa, Carlos Eduardo Marino, Carlos Eduardo Miller, Eduardo Pompeo, Fernando Franco, Guido Otero
O projeto se baseia em três pontos principais: recondicionamento das cabeceiras (tranformando-as em locais de encontro), concentração dos novos pontos de ônibus (uma única plataforma no canteiro central das vias laterais) e alargamento dos espaços descobertos entre os túneis, para que estes virem local de lazer e descanso. Ao longo das passagens, o projeto prevê que sejam implantados postes de iluminação, bancos e uma área fechada de 15m² para abrigar boxes de comércio ou serviços públicos. Além disso, propõe que sejam implantados elevadores e escadas para dar acesso aos pontos de ônibus que forem concentrados no canteiro central.
3º LUGAR Arquiteto: Marcos André Seixas Linhares Colaboradores: Maria Palencia, Maria Ribes, Andrés Velarde Com o objetivo de melhorar a mobilidade dos pedestres e ciclistas de Brasília, o projeto propõe a duplicação das passagens nos dois lados da calçada, ao mesmo tempo em que as paradas de ônibus fiquem o mais perto possível das passagens.
Para melhorar a segurança daqueles que trafegam pelas passagens, os arquitetos propõem que sejam construídos boxes-lojas de comércio, pista de jogging, área de brinquedos infantis ou academia pública de ginástica.
MENÇÕES HONROSAS
Arquitetos: Sidney Schwindt Linhares e Bruno Roberto Padovano Consultores: Issao Minami, Ivan Rumenov Shumkov, Suzana Mara Sacchi Padovano, Viviane Milaus Nassif Colaboradores: Davide Burgazzi, Federica Motta, Stefano Baggio
Este
projeto também se caracteriza por três ações complementares:
consolidação dos eixos de travessia existentes com quiosques e lojas;
enriquecimento da vegetação arbórea; e criação de uma "sombra"
com desenho orgânico sobre os trechos abertos. Para a composição desta
cobertura, os arquitetos sugeriram que fosse usada uma estrutura em aço
corten e membrana de etileno tetrafluoretileno (ETFE). Nas paredes
internas, feitas de aço inox, propõe-se a inserção de obras de arte.
Arquiteta: Camila de Carvalho Pires Lammers
Colaboradores: Hans Lammers, Marco Lammers Para integrar as passagens com o espaço externo, o grupo propõe que se construa uma entrada com continuidade visual, através da proposição de praças abertas que funcionam como um "hall" de entrada para o túnel.
Em
relação à infraestrutura, sugere-se que a largura dos túneis atuais
seja redimensionada em 1,4 m. Assim, tanto pedestres quanto ciclistas
terão espaços divididos igualmente.
Arquiteta: Anna Carolina Manfroi Galinatti Colaboradores: Ana Cristina Castagna, Gabriel Giambastiani, Mario Guidoux Gonzaga, Pablo Resende
Este
projeto tem uma proposta diferente em relação aos outros participantes.
Ao invés de oferecer reformas nos túneis, o grupo propõe que se
construa uma faixa de segurança com semáforo, no mesmo nível da calçada.
A faixa funcionaria para pedestres, ciclistas e cadeirantes, sem
interrupção. Segundo os arquitetos, esta opção se torna mais segura,
pois túneis são geralmente lugares sombrios e sem luz. Além disso, esta
forma de travessia colocaria os pedestres e os ciclistas em primeiro
lugar na mobilidade urbana sustentável.
Arquiteto: Lauro Rocha de Sousa Colaboradores: Silvio Manuel do Nascimento e Carolina Mishima Uehara
O
projeto trabalha com duas escalas de intervenção: urbana e local. Na
primeira, os arquitetos sugerem a implantação de uma ciclovia no
canteiro central dos eixos, com acesso a todas as passagens. A proposta
também inclui a criação das "passagens da arte", onde se criariam um
conjunto de galerias de arte nas áreas cobertas das passagens.
Na escala local, propõe-se que as áreas descobertas se tornem pontos de encontro, com bicicletários, cafés, bancas de jornal e outras atividades comerciais. Nas áreas cobertas, seriam abertas laterais com taludes para facilitar a circulação de ar e entrada de luz. Arquitetos: Juliano Monteiro Machado e Gustavo Utrabo Consultor: Ricardo Dias Colaboradores: Pedro Duschenes, Ernesto Bueno, Lucas Issey, Sabine Meister, Mathilde Poupart, Lucille Daunay
O
projeto deste grupo sugere que sejam construídos nos corredores das
passagens alguns vazios, para trazer ventilação e luz natural. Para o
acesso, propõe-se a instalação de um elevador.
Arquiteto: Alessio Gallizio Colaboradores: Diogo de Souza Carvalho, Henrique Soares Rabelo Adriano, Henrique Lima Meuren e João Paulo Diel Bastos de Souza
No
quesito acessibilidade, este projeto sugere que seja implantado nas
passagens o sistema de bike sharing, onde bicicletas ficam disponíveis
para o uso público. Em relação à segurança, o projeto propõe a
eliminação dos ângulos retos através de chanfros, assim como a abertura
dos acessos para o ambiente externo, usando taludes em um acesso duplo
em "Y".
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