Fase de destruição está perto do fim, e ainda este ano o torcedor já começará a ver o Maracanã ser reconstruído

Allan Caldas (allan.caldas@oglobo.com.br)






RIO - Faltando um ano e meio para o fim do prazo de entrega do novo Maracanã, o cenário não parece animador: cobertura destruída, enormes buracos na arquibancada, entulho, ferro e máquinas espalhados pelo campo. Mas, se a imagem de um estádio sendo pouco a pouco desmantelado assusta o torcedor, quem tem a responsabilidade de recolocar tudo no lugar, dentro dos padrões da Fifa para a Copa de 2014, garante: a fase de destruição está acabando, e logo chegará a hora da virada. Presidente da Empresa de Obras Públicas do Rio (Emop), Ícaro Moreno revelou que ainda este ano o carioca começará a ver o nascimento do novo Maraca.

- Em dezembro, começaremos a colocar os primeiros degraus das arquibancadas, e também já estarão prontas as quatro novas rampas de acesso. A partir de janeiro, acredito que o torcedor já vai começar a ver como ficará o Maracanã - disse Moreno.



Os números da empreitada impressionam: a modernização do principal palco da Copa de 2014 consumirá 8,6 toneladas de cimento, 140 toneladas de ferro, 1.900 caminhões de areia e mais de 3 mil de brita. Um batalhão de 1.600 operários trabalham de manhã à noite, e em dois meses já serão cerca de 4 mil em ação. Tudo para garantir que o Rio não fique fora da Copa das Confederações, em junho de 2013, evento-teste para o Mundial.
- Nosso prazo final é dezembro de 2012 - reafirmou Moreno, enumerando o passo a passo da reforma. - Em junho do ano que vem içaremos a cobertura. Em agosto entrará a lona tensionada. E o campo será o último, só começará a ser montado em setembro de 2012.



Apesar de toda a tecnologia e modernidade que a Fifa exige de um estádio de Copa do Mundo, o presidente da Emop avisa que a memória afetiva do torcedor estará garantida. Se por dentro praticamente tudo será diferente, a fachada terá a função de fazer o elo entre o novo e o velho Maraca.

- Por fora não haverá grandes mudanças. Quem passar pela rua verá o Maracanã exatamente como era antes - acrescentou.

Sexta-feira, o Tribunal de Contas da União (TCU) terminou a análise técnica do projeto da reforma do Maracanã, cuja aprovação é necessária para a liberação dos R$ 400 milhões que serão financiados pelo BNDES - quase metade do orçamento total, de R$ 931 milhões. O relatório será encaminhado amanhã ao ministro-relator Valmir Campelo, para que ele se manifeste sobre o assunto, segundo informou a assessoria do TCU. A demora no repasse, no entanto, não preocupa Ícaro Moreno, já que os gastos ainda estão apenas no início.


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